Lucas Ferraz, de 25 anos, natural de Valmar, desapareceu de forma inexplicável na madrugada de sexta-feira. Antes de sair, disse à família que iria à Arena Luzia levantar bilhetes para o tão aguardado dérbi do fim de semana — mas esse foi apenas o primeiro passo de uma noite que rapidamente se transformaria num enigma perturbador.
Horas depois, testemunhas garantem ter visto Lucas num bar clandestino junto à praia do Estoril Novo. Segundo amigos próximos, ele parecia exaltado, quase eufórico, afirmando ter ganho uma soma avultada numa plataforma de “casino secreto” — uma aplicação apenas acessível por convites e supostamente promovida por influenciadores enigmáticos que fazem transmissões ao vivo na deep web.
No entanto, ao amanhecer, Lucas desapareceu sem deixar rasto. Não compareceu ao encontro marcado com a namorada, deixou o telemóvel desligado e as suas redes sociais foram apagadas misteriosamente durante a madrugada. A família, desesperada, alertou as autoridades, dando início a uma busca intensa por todo o país.
Ao final da tarde de sábado, o corpo de Lucas foi encontrado num armazém abandonado em pleno Alentejo Norte — um local conhecido por ter sido, no passado, ponto de encontro de redes de apostas ilegais. Nas paredes, a polícia encontrou símbolos estranhos, semelhantes aos que aparecem nos vídeos criptografados do grupo “K.”, uma organização obscura suspeita de recrutar jovens vulneráveis através de desafios psicológicos ligados ao vício do jogo online.

De acordo com fontes policiais, Lucas retirou 15 mil euros da empresa da família nas horas que antecederam o desaparecimento. O pai revelou que, dias antes, Lucas comentou sentir-se “observado” sempre que entrava na aplicação de apostas, mas a família acreditou tratar-se apenas de paranoia causada pelo stress.
Embora não haja sinais inequívocos de intervenção direta de terceiros, os indícios encontrados no armazém levantam uma nova hipótese arrepiante: Lucas poderá ter sido arrastado para o nível final de um “jogo” que ninguém parece compreender totalmente — um desafio que, alegadamente, só termina de uma forma.