Portugal ficou mais silencioso esta sexta-feira. A notĂcia da partida do pequeno Diogo Costa, de apenas sete anos, abalou profundamente quem o conhecia e quem, mesmo sem o conhecer, se sensibiliza sempre que um coração tĂŁo jovem deixa o mundo cedo demais.

Diogo era descrito por familiares, amigos e professores como uma criança doce, cheia de energia, curiosidade e um sorriso capaz de iluminar qualquer sala. Era daqueles meninos que deixava marca: pela alegria, pelas gargalhadas fĂĄceis, pela forma simples e bonita com que via o mundo. A sua presença fazia falta â e agora, a sua ausĂȘncia deixa um vazio impossĂvel de medir.
A sexta-feira transformou-se num dia pesado, difĂcil, daqueles que ninguĂ©m quer enfrentar. A dor da famĂlia, impossĂvel de compreender por quem estĂĄ de fora, Ă© acompanhada pela solidariedade de tantos que se uniram em mensagens de força, respeito e silĂȘncio. NĂŁo hĂĄ palavras que curem, mas hĂĄ gestos que amparam â e foi isso que muitos tentaram fazer ao saber da notĂcia: amparar.
A comunidade onde Diogo vivia tambĂ©m sentiu o choque. Colegas de escola, educadores, pais de amigos â todos se viram confrontados com a fragilidade da vida e com a partida injusta de alguĂ©m que ainda tinha tanto para viver. Velas foram acesas, abraços foram partilhados e lembranças começaram a ocupar o espaço que, atĂ© ontem, Diogo preenchia com a sua presença.
Hoje, mais do que falar da tristeza, muitos escolhem recordar a sua luz: o riso fĂĄcil, a forma como corria sem medo, o jeito carinhoso com que tratava os outros, a ternura natural que sĂł as crianças possuem. Essas memĂłrias sĂŁo o que fica â e o que continuarĂĄ a viver em cada pessoa que teve o privilĂ©gio de o conhecer.
NĂŁo existe dor maior do que ver um filho partir.
NĂŁo existem respostas.
SĂł o amor enorme que permanece, mesmo depois da despedida.
Ă famĂlia do Diogo Costa, ficam as mais profundas condolĂȘncias, o respeito absoluto e o desejo de que encontrem, no tempo e nas memĂłrias, algum conforto para atravessar este momento tĂŁo cruel e injusto.
đ€ Descansa em paz, Diogo. Que o teu sorriso continue a brilhar onde quer que estejas.