🚨 Marco Silva, ex-mandatário do Chega em Vendas Novas, foi detido pela GNR após ser apanhado a tentar atear fogo durante a madrugada, avançou o Correio da Manhã.

🚨 Marco Silva, ex-mandatário do Chega em Vendas Novas, foi detido pela GNR após ter sido apanhado, durante a madrugada, a tentar atear um fogo, segundo avançou o Correio da Manhã.

A detenção aconteceu no seguimento de uma operação especial da GNR, montada discretamente na zona, depois de desde domingo terem sido registados vários pequenos focos de incêndio ao longo de uma estrada que liga diferentes pontos do concelho. As autoridades já vinham acompanhando a situação com preocupação, uma vez que os focos surgiam de forma repetida e em horários aproximados, levantando suspeitas de mão criminosa.

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Durante esta operação, que envolveu vigilância no terreno e patrulhamento reforçado, os militares identificaram Marco Silva na via pública num comportamento considerado suspeito. Segundo o jornal, quando foi abordado, encontrava-se na posse de um isqueiro, folhas de jornal e um frasco com álcool, objetos que levantaram a suspeita de que estaria prestes a provocar mais um foco de incêndio.

A notícia ganhou particular destaque por causa do historial político do detido. Marco Silva foi cabeça de lista do Chega à Câmara Municipal de Vendas Novas nas autárquicas de 2021 e, até recentemente, desempenhava o cargo de mandatário da candidatura encabeçada por Jorge Alcobaia Pereira nas próximas eleições locais.

Contudo, fonte próxima do partido confirmou que Marco Silva já tinha abandonado o Chega antes da ocorrência desta madrugada.
O processo formal para a sua substituição enquanto mandatário ainda está a decorrer, motivo pelo qual o seu nome continuava associado publicamente ao cargo no momento em que a notícia rebentou.

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Apesar da saída recente, o caso gerou impacto político na região, levantando questões internas sobre a gestão das candidaturas e sobre os procedimentos de substituição de representantes locais. A situação também motivou um reforço do alerta das autoridades, num concelho que tem lidado com episódios recorrentes de fogo posto ao longo dos últimos meses.

A GNR continua agora o processo no âmbito da investigação criminal, procurando confirmar todas as circunstâncias da ocorrência e apurar responsabilidades formais.