💔 Cinco jornalistas da Al Jazeera mortos em ataque em Gaza — tragédia reacende alerta global sobre perigos enfrentados pela imprensa em zonas de guerra
A morte de cinco jornalistas da Al Jazeera num ataque israelita à cidade de Gaza voltou a expor, de forma brutal, o risco extremo enfrentado por quem tenta relatar a realidade no terreno. Entre as vítimas está Anas al-Sharif, um dos correspondentes mais experientes da estação, reconhecido internacionalmente pela coragem com que cobria o conflito desde o início.

O ataque aéreo ocorreu junto ao complexo hospitalar Shifa, uma das zonas mais atingidas desde o início da guerra. Segundo autoridades hospitalares, a explosão matou não só al-Sharif, mas também o jornalista Mohamed Qureiqa e três operadores de câmara que se encontravam abrigados perto do edifício de emergência. Outras três pessoas que estavam na área também perderam a vida.
As imagens captadas momentos antes do ataque mostram equipas de jornalistas a trabalhar em condições extremamente precárias, tentando informar o mundo enquanto procuravam abrigo e segurança num cenário devastado.
Esta nova tragédia soma-se a um número já alarmante:
cerca de 186 jornalistas foram mortos desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em outubro de 2023, segundo dados do Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).
Organizações internacionais de imprensa, entidades de direitos humanos e várias redações em todo o mundo condenaram o ataque, sublinhando que jornalistas são civis e que o direito à informação não pode ser esmagado pelo conflito.
A Al Jazeera, em comunicado, descreveu a morte dos seus repórteres como “uma perda irreparável” e voltou a apelar à proteção de profissionais da comunicação social que trabalham sob bombardeamentos constantes.

A comunidade internacional reagiu com pesar e indignação, lembrando que cada jornalista morto representa não apenas uma vida interrompida, mas também um silenciamento trágico da verdade que tentavam trazer ao mundo.
🕯️ O ataque reforça o alerta: informar tornou-se uma das profissões mais perigosas do mundo — e em Gaza, fatalmente arriscada.